30.6.06
29.6.06
Yoko Ono é uma velhinha muito estranha, que teve uma vida muito interessante e tem uma conta bancária do tamanho da de Deus.
Os filmes que eu provavelmente vi mais vezes foram Matix e Clube da Luta. Talvez os dois primeiros Guerra nas Estrelas entrem na disputa. A lista desses diretores é mais interessante.
T Gusta El Bukkake? é um clip panamenho absurdo em que o Homem-Aranha aparece contando sobre a heterodoxa prática sexual. Tá bom pra você?
28.6.06
Actually, this is a surrealist film, disguised as a blockbuster. I don't believe there's any difference today. X-Men: The Last Stand can only be understood as an experimental film--it just doesn't work on any other level.
Na última sexta, entrei pela primeira vez em um aparelho de ressonância magnética. Diz a enfermeira que me tirou de lá que passei 20 e poucos minutos dentro da máquina. Mas tinha tanta coisa para pensar que pareceram cinco.
27.6.06
Espero que Making Comics, novo livro de Scott McCloud, demore menos para ser publicado em português. Eu provavelmente vou importar uma cópia, mas livros importantes têm que ganhar público logo. O livro anterior do sujeito, Reinventado os Quadrinhos, demorou tanto a sair que muitos dos debates não faziam mais sentido, pois foram ultrapassados pela tecnologia.
21.6.06
Os anúncios são bons, mas eu concordo que não dão vontade de comprar um Mac. Na verdade, todo ano eu digo que vou me mudar para o Linux, mas sempre falta alguma coisa.
20.6.06
Os professores se surpreendem com o plágio possibilitado pela Internet porque são ou burros ou desmemoriados.
Quando eu estava no ginásio e adjacências (tempos pré-Internet, veja você), a técnica mais comum usada por meus coleguinhas era pegar uma enciclopédia e copiar o artigo relacionado até cansar. E, na faculdade, o esquema não mudava muito. A diferença era que era mais difícil descobrir o copiado. E que, ao copiar, pelo menos sabia-se o que estava escrito.
Um amigo meu - professor de um curso de inglês - achou a melhor forma d elidar com isso entre adultos: ao concluir que o texto control+c, control+v, ele dá dez e coloca um "muito bem" em letras garrafais. "Quer se enganar? Foda-se, o dinheiro não é meu", justifica.
Do ponto de vista da educação enquanto acúmulo de conhecimentos, não vejo muitos problemas com o plágio na maior parte das profissões. Claro, quero que os doutorados financiados com o dinheiro público sejam originais e que o meus texto não ganhem novos autores, mas não sei o quanto fazer ou não fazer trabalhos sem sentido - e a maior parte do que fazemos na escola é sem sentido - ajuda a aprender. Do ponto de vista da formação moral, o problema é mais sério.
Aposto minha habilidade de ler e escrever que os casos de plágio entre estudantes pré-universitários diminuíriam muito se os professores passassem trabalhos mais interessantes e pessoais. Mas Deus me livre de ter que fazer uma apresentação com Power Point.
Quando eu estava no ginásio e adjacências (tempos pré-Internet, veja você), a técnica mais comum usada por meus coleguinhas era pegar uma enciclopédia e copiar o artigo relacionado até cansar. E, na faculdade, o esquema não mudava muito. A diferença era que era mais difícil descobrir o copiado. E que, ao copiar, pelo menos sabia-se o que estava escrito.
Um amigo meu - professor de um curso de inglês - achou a melhor forma d elidar com isso entre adultos: ao concluir que o texto control+c, control+v, ele dá dez e coloca um "muito bem" em letras garrafais. "Quer se enganar? Foda-se, o dinheiro não é meu", justifica.
Do ponto de vista da educação enquanto acúmulo de conhecimentos, não vejo muitos problemas com o plágio na maior parte das profissões. Claro, quero que os doutorados financiados com o dinheiro público sejam originais e que o meus texto não ganhem novos autores, mas não sei o quanto fazer ou não fazer trabalhos sem sentido - e a maior parte do que fazemos na escola é sem sentido - ajuda a aprender. Do ponto de vista da formação moral, o problema é mais sério.
Aposto minha habilidade de ler e escrever que os casos de plágio entre estudantes pré-universitários diminuíriam muito se os professores passassem trabalhos mais interessantes e pessoais. Mas Deus me livre de ter que fazer uma apresentação com Power Point.
Muito, muitos clips dos anos 80. Eu prefiriria que fossemdos anos 90, mas a gente aceita o que oferecem.
14.6.06
Zot! Hearts and Minds, de Scott McCloud, é uma hq que explora muito bem as possibilidade dos quadrinhos eletrônicos descritas em Reinventando Os Quadrinhos.
Stephen Joyce não sabe escrever como o avô. Mas tem um talento especial para encher o saco de todo mundo que se interessa pelo trabalho de James Joyce.
Toda que vez que viajo, levo roupas demais. Na próxima vez, tentarei seguir as recomendações desse sujeito e levar só uma mala de mão.
Questions of style are questions of consistency, rather than equality. "Is this one like the others?" asks the connoisseur, not "Is this one the same as any of the others?" An answer requires the ability to quantify variability, and that's precisely what statistics offer.
13.6.06
9.6.06
So, how fucked up do you have to be to take on 15 guys at once? I mean, are we talking a shit load of cocaine here or did you just get divorced and want to fuck an entire soccer team to get back at your ex? Who does that?
Um vídeo muito bom de uma campanha francesa de prevenção à Aids. O vídeo do ano anterior também é ótimo.
Penny Arcade, Lifemeter, Extralife... o número de bons quadrinhos baseados em videogames é impressionante.
7.6.06
6.6.06
I think atheism and secularism are also names that ultimately we don't need. We don't need a name for disbelief in astrology. I don't think we need anything other that rationality and reason and intellectual honesty.
Eu nunca sei se concordo ou não quando alguém escreve sobre a permanência do livro. Por um lado, eu amo os livros como nenhuma outra coisa e torço pela sobrevivência dos volumes empoeirando nas estantes. Por outro, eu vejo tantas desvantagens neles - como a dificuldade de achar qualquer coisa - que às vezes torço que eles se tornem outra coisa ou se conectem de alguma forma. A verdade é que, ao contrário do que diz o autor do texto, as mídias morrem.
5.6.06
3.6.06
he fashionable current narrative of a "swing to the left" in Latin America, espoused by commentators of left and right alike, appears to have a lot of evidence to commend it: the election of centre-left governments in Brazil and Chile, of more radical figures in Venezuela and Bolivia, and the wave of social protests and convulsions in countries as different as Argentina, Ecuador and Mexico in the first years of the 21st century.
The narrative, however, is only skin-deep. It overlooks a key factor: the populist, nationalist and authoritarian currents that have resurfaced in many places. A full account of this factor reveals that the deeper Latin America story is not a renascent left but a populist resurgence that is further eroding already damaged political institutions.
1.6.06
I have papers to grade, textbook orders to fill out, an NSF proposal to referee, dissertation drafts to read. I am working on this essay as a way of not doing all of those things. This is the essence of what I call structured procrastination, an amazing strategy I have discovered that converts procrastinators into effective human beings, respected and admired for all that they can accomplish and the good use they make of time.
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